sábado, 3 de agosto de 2013

Atividades Culturais Infantis Nordestinas


Foi promovido em junho/2013, atividades juninas para a promoção e valorização da cultura nordestina em Sobral. Foi um momento de muita alegria onde as crianças e suas familias puderam ter um momento de lazer. Aconteceu dia 27//06/2013 em Sobral.




















Maria do Socorro - Presidente da Associação Comunidade Ativa
















sábado, 20 de julho de 2013

Instituto Teias da Juventude é constituído em Sobral

Instituto Teias da Juventude é constituído em Sobral


Foi realizado no dia 30 de junho de 2013, no Auditório Dom Walfrido, aAssembleia Geral de fundação do Instituto Teias da Juventude (ITJ). A assembleia contou com a participação de colaboradores e parceiros que apoiaram a constituição do ITJ. 

O instituto nasce com a missão decolaborar para a construção de projetos de vida de adolescentes, jovens e suas famílias, através de atividades que promovam a ressignificação de valores, a democratização do acesso às políticas públicas (cultura, educação popular, saúde comunitária, meio ambiente e assistência social) e o fortalecimento da participação juvenil, enquanto instrumentos de transformação social. 

O ITJ nasce da experiência acumulada no trabalho com adolescentes e jovens desenvolvido por profissionais e colaboradores dos Projetos “Vida que te quero viva” “Vida nas Teias da Cultura”, sua constituição contou com o apoio do Instituto Votorantim e doInstituto Hartman Hergueira. A sede do ITJ será no bairro Terrenos Novos tendo área de atuação em todo o território nacional. 

Durante a assembleia foram aprovados o estatuto do ITJ e eleita sua diretoria, ficando composta da seguinte forma: 

Presidente: Raimunda Nonata Silva Oliveira 
Secretária: Márcia Maria Santos da Silva 
Tesoureiro: Dino Ripardo Oliveira 
Conselho fiscal: Vanda Sousa do Nascimento, Regina Gomes de Sousa e Rafael Sena Vicente 

Sócios fundadores: Reinaldo Oliveira do Carmo, Francisco Silva de Sousa, Janaina Azevedo Magalhães, Antonio Adriano de Vasconcelos, Raiana Venâncio de Souza, Regina Gomes de Sousa, Raimunda Nonata Silva Oliveira, Márcia Maria Santos da Silva, Rafael Sena Vicente, Vanda Sousa do Nascimento e Benedito Régio Marques Nascimento.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Convite a População sobre Orçamento Participativo





A gestão convida a população do Município para se fazerem presentes na Reunião do PLANO PLURIANUAL. Nessa reunião serão discutidos e encaminhados ações prioritárias da Administração Municipal para os bairros e distritos nos próximos 4 anos sendo base para o planejamento do Orçamento Anual.

A Plenária do Orçamento Participativo 2013 e Lançamento do Orçamento tem a seguinte agenda:

13/06/2013 - 19h - Bonfim - Local: Quadra de Esportes.

18/06/2013 - 19h - Alto do Cristo, Campo dos Velhos, Coelce, D. Olimpio, Pe. Ibiapina, Grajaú - Local: Colégio Cirão.

20/06/2013 - 19h - Sta Casa, D. José, Sumaré, Pe. Palhano, Tamarindo - Local: Quadra de Esportes Pe. Palhano.

25/06/2013 - 19h - Patricarca - Local: Escola Pery Frota.

27/06/2013 - 19h - Centro, Derby, Pedrinhas - Local: Auditório  do Centro de Ciências da Saúde - CCS

02/07/2013 - 19h - Caioca - Local: Escola Manoel Marinho

03/07/2013 - 19h - Vila União, Terrenos Novos, Cidade José Euclides I e II - Local: Escola Mocinha Rodrigues.

09/07/2013 - 19h - Salgado dos Machados, Varjota dos Machados - Local: Anexo da EscolaPaulo Aragão.

11/07/2013 - 19h - Dom Expedito, Sto. Antonio, Sta Clara e São Francisco - Local: Quadra de Esportes Bairro Santo Antonio

16/07/2013 - 19h - Caracará, Patos - Local: Quadra de Esportes de Caracará

18/07/2013 - 19h - Sinhá Saboia, Cohab I e II - Local: EEM Mons. Jospe Gerardo Ferreira Gomes.

23/07/2013- 19h - Aprazível e Pedra de Fogo - Local: Escola Antonio Custódio.

25/07/2013 - 19h - P.Silvana I e II, Expectativa, Alto da Brasília, Coração de Jesus, Paraíso das Flores, Recanto I e II, Colina - Local: Escola Antonio Mendes Carneiro.

30/07/2013 - 19h - Rafael e Torto - Local: EEM Agostinho Neres Portela.

01/08/2013 - 19h - Jaibaras - Local: Escola Leonilia Gomes Parente.

06/08/2013 - 10h - Junco, Alto do Sossego, Cohab III, Cachoeiro, Boqueirão, Renato Parente - Local: Escola Gerardo Rodrigues.

08/08/2013 - 19h - Jordão e Baracho - Local: EEM Dr.José Euclides.

13/08/2013 - 19h - Aracatiaçu - Local: Escola Francisco Aguiar

15/08/2013 - 19h - Taperuaba e Bilheira - Local: Espaço Cultural.

Participem da reunião e defendam seus interesses na definição do Orçamento Municipal.

terça-feira, 11 de junho de 2013

A produção de resíduos é inerente à condição humana e inexorável.

Consciência Sócio Ambiental

MAS A LATA DE LIXO NÃO É UM DESINTEGRADOR MÁGICO DE MATÉRIA !

O lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira.

Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção.
Como? Reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva.
Tem coisas que a gente só não faz por não saber como. É importante conhecer o processo e as regras quando queremos fazer a diferença.

A ideia é construirmos um mundo melhor, certo? Cremos que um futuro melhor seja o resultado de um presente mais responsável.
Individualmente responsável.

 Decreto Federal 5.940de 25 de outubro de 2006

Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis.
Artigo sobre o decreto
Fórum Online (participe do debate sobre o decreto)
Visite: www.coletasolidaria.gov.br    

Decreto Estadual 40.645 de 08 de março de 2007

Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública estadual direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis (clique aqui para ver a lista de  cooperativas cadastradas Cooperativas.
Clique na imagem abaixo para visualizar a apresentação sobre o decreto:
 

domingo, 2 de junho de 2013

Solidariedade: O que você fez hoje por alguém?



Cartilha das Associações Comunitárias 


O que é associação?
Pode-se definir associação como pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, criada a partir da união de ideias e esforços em torno de um propósito lícito e comum.

Por que são criadas?
A criação de associações de bairro é motivada pela necessidade de conquistar melhores condições de
infraestrutura, transporte, segurança, lazer, educação, entre outros setores, em vista da precariedade de políticas públicas.

Tipos comuns de Associações:

· Associações Filantrópicas
· Associações de Moradores
· Associações em Defesa da Vida
· Associações Culturais, Desportivas e Sociais
· Associações de Consumidores
· Associações de Classe
· Associações de Trabalho
· Centrais de Compras/Serviços/Vendas

Procedimentos para constituição e registro de associações:

1º) Pessoas com objetivos comuns;
2º) Reunir o grupo para processo de sensibilização e análise do processo de criação da associação;
3º) Elaboração e discussão do projeto de Estatuto Social;
4º) Convocação por edital, da Assembléia Geral visando a criação da Associação;
5º) Realização da Assembléia Geral visando a criação da Associação.
· Antes de iniciar os trabalhos, a mesa Diretora da Assembléia Geral deverá ser eleita e formada por membro presentes, tendo um presidente e um secretário.
· Após a abertura da Assembléia, será lido o projeto de Estatuto Social e colocado em discussão entre os presentes para modificação e / ou aprovação;
· Concluída a Assembléia Geral, será lavrada a ata em livro próprio, historiando todos os fatos ocorridos e ao final, assinada por todos os presentes;
6º) Legalizar a Associação;
· Registrar Estatuto Social e Ata da Assembléia de Constituição em Cartório de Pessoas Jurídicas;
· Obter inscrição na Receita Federal - CNPJ;
· Obter inscrição na Receita Estadual - Inscrição Estadual (se for o caso);
· Obter inscrição no INSS;
· Registrar na Prefeitura Municipal - Alvará de Licença e Funcionamento.

ATENÇÃO: a Inscrição Estadual e a Inscrição no INSS são necessários somente às associações que pretendem praticar atos comerciais. 

Documentos Necessários para Constituição:

· Requerimento em duas (02) vias ao Oficial do Cartório, solicitando o registro dos atos constitutivos da sociedade, assinado pelo presidente com firma reconhecida - (modelo fornecido no cartório);
· Três vias (duas originais e cópia) na íntegra do Estatuto assinado pelo presidente;
· Relação em duas vias dos Membros Fundadores constando nacionalidade, profissão, residência, n.º do CPF ou Identidade, assinada pelo presidente ou secretário (De acordo com o dispositivo do Art. 120 VI da Lei 6.015/73) - datilografado;
· Relação em duas vias da primeira ou atual Diretoria e Conselho Fiscal, constando nacionalidade, cargo, profissão, residência, n.º do CPF ou Identidade e período de mandato, assinada pelo presidente ou secretário - datilografado;
· Três vias da Ata de Fundação (Constituição e Aprovação do Estatuto);
OBS: Se a Ata for datilografada, declarar (na Ata) que a mesma é igual a original lavrado em livro próprio, devendo esta declaração ser datada e assinada pelo presidente ou secretário da entidade.
· O Estatuto deverá ser rubricado em todas as suas folhas por advogado inscrito na OAB, com o n.º de sua inscrição e visto na última página - (datilografado).

Documentos Necessários para Dissolução:

· Requerimento assinado pelo representante legal da sociedade, solicitando o registro da dissolução, dele devendo constar o seu nome por extenso, cargo, identidade e residência (datilografado);
· Três vias (duas originais e cópia) da Ata que delibera a dissolução (destino do patrimônio e guarda dos livros) assinada por todos os presentes, conforme o estatuto;
OBS: Se a Ata for datilografada, declarar (na Ata) que a mesma é igual a original lavrado em livro próprio, devendo esta declaração ser datada e assinada pelo presidente ou secretário da entidade.
· Edital de convocação, dele devendo constar o nome por extenso e o cargo do(s) signatário(s);
· Em caso de fundação, aprovação da Curadoria de Fundações do Ministério Público;
· Original da CND (Certidão Negativa de Débito - INSS), original CND da Receita Federal (Imposto de Renda) Lei n.º 8.212/91, e do Certificado de Regularidade do FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal, Lei n.º 8.036/90, com (duas xerox autenticadas de cada).

Necessário constar no Estatuto:

I. A denominação, fundo social, quando houver, os fins (sem fins lucrativos), a sede e o foro da associação, bem como o tempo de duração e objetivos;
II. modo por que se administra e representa a sociedade, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;
III. Se o estatuto é modificável, no tocante à administração, e de que modo isso pode ser feito para legitimar;
IV. Se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;
V. As condições de extinção da pessoa jurídica e nesse caso o destino do seu patrimônio.

Livros:

· Livro ou Fichas de Matrícula de Associados;
· Livro de Atas de Assembléias Gerais;
· Livro de Atas de reuniões da Diretoria (ou do Conselho de Administração);
· Livro de Ata de reuniões do Conselho Fiscal;
· Livro de presença de associados em Assembléias Gerais;
· Outro livros fiscais, contábeis, trabalhistas, exigidos pela Lei e/ou pelo Regimento Interno da Associação.

Todos esses livros poderão ser registrados no Cartório de Títulos e Documentos, devendo ser numerados tipograficamente. É admitida, entretanto, a adoção de livros de folhas soltas ou fichas.

Aspectos Tributários das Associações:

IPI - Incidirá sobre produtos industrializados nacionais e estrangeiros, conforme tabela de incidência.

ICMS - São contribuintes não isentas da obrigação principal, quando praticarem, com habitualidade, operações relativas à circulação de mercadoriaS. São contribuintes não isentas da obrigação acessória; São responsáveis pelas obrigações, principal e acessória, do estabelecimento do associado.

PIS - 0,65% sobre a folha de pagamento dos empregados da Associação.

COFINS - Isentas, passando a ser contribuintes caso efetivem transações comerciais.

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - Isentas.

I.R
a) Isentas, desde que:
· Não remunerem seus dirigentes e nem distribuam lucros;
· Apliquem os recursos na manutenção e desenvolvimento dos objetivos sociais;
· Mantenham escrituração de receitas e despesas em livros que assegurem a respectiva exatidão;
· Prestem às repartições, lançadoras do imposto, as informações determinadas em lei e recolham os tributos retidos sobre os rendimentos por elas pagos.
b) Apresentar, anualmente, no mês de junho, a Declaração de Isenção do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, em formulário específico.

FGTS - 8% sobre folha de pagamento dos empregados da Associação.

INSS - % calculado sobre folha de pagamento dos empregados da Associação, conforme tabela de encargos sociais disponíveis no Sistema de Informações Empresariais

ISS ou ISSQN - Devem inscrever-se nas Prefeituras Municipais, local de suas sedes, requerendo a isenção do ISS ou ISSQN, se for o caso.

MAIS INFORMAÇÕES:
Consulte o Cartório de Titulos e Documentos de sua Cidade, ou um profissional habilitado.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Alternativas para descarte de lâmpadas fluorescentes

O que fazer com lâmpadas fluorescentes queimadas é uma pergunta que sempre surge, já que não se deve descartá-las em lixo comum. Mas o que fazer com as lâmpadas que queimam, principalmente em empresas que tem uma grande quantidade dessas lâmpadas, é um grande problema.




Pensando nisso e sempre tendo uma grande quantidade de lâmpadas para descarte a analista de segurança da Starrett, Joyce Guerino Meireles, fez uma pesquisa e localizou a Naturalis Brasil, empresa que realiza a Operação Papa Lâmpadas®, por meio de uma máquina que separa o mercúrio do vidro, permitindo o descarte e reciclagem dos resíduos gerados.

“Há cerca de três anos descobrimos o Papa Lâmpadas®, desde então, sempre que acumulamos algumas lâmpadas solicitamos a vinda da equipe, que com aparato especial destrói as lâmpadas. O aparelho retira o mercúrio e o deposita em um reservatório especial, assim como o vidro, tudo separadamente, e realiza o transporte seguro dos resíduos. O mais importante é a preservação ambiental e a segurança dos colaboradores da empresa. Esse processo garante a destinação correta dos detritos e podemos acompanhar todo o processo de perto”, explica Joyce.

A utilização de lâmpadas fluorescentes é uma boa alternativa para economia de energia elétrica, já que a vida útil da lâmpada aumenta em até oito vezes e o consumo energético pode ser reduzido em até 80%. As fluorescentes ainda tem a vantagem de iluminar da mesma forma que as lâmpadas incandescentes, sendo cinco vezes mais econômicas.

Papa Lâmpadas®
O equipamento Papa- Lâmpadas® é o único aprovado pelas normas da ABNT-NBR 10.0004/2004 e O.S.H.A. método NIOSH 6099, composto por um tambor metálico de 200 litros, com capacidade para compactar aproximadamente 850 lâmpadas, sem necessidade de descarte em local apropriado, com triplo sistema de filtragem: um para o pó fosfórico, um para partículas de vidro e outro para retenção dos gases venenosos.

O Papa Lâmpadas® funciona como uma usina de tratamento. Quando inserida na máquina a lâmpada é quebrada, o material pesado deposita-se no fundo do tambor e o vapor de mercúrio é absorvido por um filtro de carvão ativado que, posteriormente é levado para uma máquina destiladora, lá é volatizado e em seguida resfriado, o que faz com que o mercúrio volte à sua forma metálica original e, assim como o vidro e o metal, torna-se matéria-prima novamente.      

O descarte é feito na empresa contratante, pois o Papa Lâmpadas® é móvel, o que exclui qualquer risco de quebra das lâmpadas durante o transporte, garantindo assim 100% de segurança à saúde e ao meio ambiente.

Mais informações sobre o Papa Lâmpadas pelo site www.naturalisbrasil.com.br

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

INSTRUMENTOS MUSICAIS DE SUCATA

Instrumentos musicais artesanais construídos com materiais recicláveis.






Como construir instrumentos musicais com materiais simples ?
 
       
   É possível construir uma variedade de instrumentos musicais muito grande a partir de materiais simples, que usualmente encaminhamos para a reciclagem.
 
  Trata-se de uma forma de aproveitar e reutilizar materiais do nosso dia a dia, mas, essencialmente de dar asas à nossa imaginação, no sentido de conseguir produzir verdadeiras obras de arte que, entre muitas outras vantagens são peças únicas.
 
   O facto de nos afeiçoarmos a eles, permite desenvolver um carinho muito especial, não só pelos instrumentos musicais produzidos, mas também pela música em geral.
 
   É assim uma forma divertida de cativar os alunos para este tema do som, aproveitando as aulas experimentais para uma abordagem diferente, mas motivadora.
 
   Ficam assim algumas sugestões para a construção de alguns instrumentos musicais, com a certeza de que as ideias não se esgotarão por aqui, e que a criatividade e imaginação irá dar lugar a muitas outras fontes sonoras.
 
 
Constrói os teus instrumentos musicais
 
   Ficam então algumas ideias (clica em cada um, para aprenderes como fazer):
  • Chocalho
  •  
    Como construir um chocalho ?
     
           
      MATERIAIS NECESSÁRIOS
     
    1 Lata de refrigerante
    Pequenas pedrinhas (ou então outras coisas, como milho, feijão, grão, etc.)
    Fita adesiva
     
     
       COMO FAZER 
    • Lavar e secar a lata de refrigerante. Cuidado para não te cortares na sua abertura.
    • Introduzir as pedrinhas pela abertura, até encher cerca de um terço da lata.
    • Tapar a entrada da lata com fita adesiva.
    • Podes usar fitas de cores diferentes para decorar a tua lata. Outra alternativa será recortar figuras em cartolinas de diferentes cores, para colares na tua lata.
     
     
     
     
     
     
     
     
    Como construir um chocalho
     
    Figura 1 - Construir um chocalho.
    COMO TOCAR
    Abana a lata ao ritmo da música. Inventa os teus próprios ritmos.
    Poderás acompanhar outros instrumentos musicais.
    Se utilizares materiais diferentes para encher a tua lata, irás obter sons diferentes. Podes pois construir chocalhos com sons diferentes.
     
     
     

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Reciclagem de Plástico

Classificação dos plásticos, tipos de reciclagem

O que são?          
q
Plásticos são materiais formados pela união de grandes cadeias moleculares chamadas polímeros, que, por sua vez, são formadas por moléculas menores, chamadas monômeros.

Os plásticos são produzidos através de um processo químico chamado polimerização, que proporciona a união química de monômeros para formar polímeros.

Os polímeros podem ser naturais ou sintéticos. Os naturais, tais como algodão, madeira, cabelos, chifre de boi, látex, entre outros, são comuns em plantas e animais. Os sintéticos, tais como os plásticos, são obtidos pelo homem através de reações químicas.

O tamanho e estrutura da molécula do polímero determinam as propriedades do material plástico.


Matéria-prima            

A matéria-prima dos plásticos é o petróleo. Este é formado por uma complexa mistura de compostos. Pelo fato de estes compostos possuírem diferentes temperaturas de ebulição, é possível separá-los através de um processo conhecido como destilação ou craqueamento.

A fração nafta é fornecida para as centrais petroquímicas, onde passa por uma série de processos, dando origem aos principais monômeros, como, por exemplo, o eteno.


Classificação dos Polímeros           

TermoplásticosSão plásticos que não sofrem alterações em sua estrutura química durante o aquecimento e que após o resfriamento podem ser novamente moldados. Exemplos: Polipropileno (PP), Polietileno de Alta Densidade (PEAD), Polietileno de Baixa densidade (PEBD), Polietilenotereftalato (PET), Poliestireno (PS), Policloreto de Vinila (PVC), etc.

Termofixos
São aqueles que uma vez moldados não podem ser fundidos e remoldados novamente, portanto não são recicláveis mecanicamente. Exemplos: baquelite, Poliuretanos (PU) e Poliacetato de Etileno Vinil (EVA), poliésteres, resinas fenólicas, etc.


Classificação dos descartes plásticos
Pós-industriais: Os quais provêm principalmente de refugos de processos de produção e transformação, aparas, rebarbas, etc.

Pós-consumo: São os descartados pelos consumidores, sendo a maioria provenientes de embalagens.


Utilizações e Benefícios            

Utilizados em quase todos os setores da economia, tais como: construção civil, agrícola, de calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilísticos, médico-hospitalar e distribuição de energia.

Nestes setores, os plásticos estão presentes nos mais diferentes produtos, a exemplo dos geossintéticos, que assumem cada vez maior importância na drenagem, no controle de erosão e reforço do solo de aterros sanitários, em tanques industriais, entre outras utilidades.

O setor de embalagens para alimentos e bebidas vem se destacando pela utilização crescente dos plásticos, em função de suas excelentes características, entre elas: transparência, resistência, leveza e atoxidade.


Quem são eles            
Polietileno tereftalato — PET
  • Produtos: frascos e garrafas para uso alimentício/hospitalar, cosméticos, bandejas para microondas, filmes para áudio e vídeo, fibras têxteis, etc.
  • Benefícios: transparente, inquebrável, impermeável, leve.

Polietileno de alta densidade — PEAD
  • Produtos: embalagens para detergentes e óleos automotivos, sacolas de supermercados, garrafeiras, tampas, tambores para tintas, potes, utilidades domésticas, etc.
  • Benefícios: inquebrável, resistente a baixas temperaturas, leve, impermeável, rígido e com resistência química.

Policloreto de vinila — PVC
  • Produtos: embalagens para água mineral, óleos comestíveis, maioneses, sucos. Perfis para janelas, tubulações de água e esgotos, mangueiras, embalagens para remédios, brinquedos, bolsas de sangue, material hospitalar, etc.
  • Benefícios: rígido, transparente, impermeável, resistente à temperatura e inquebrável.

Polietileno de baixa densidade — PEBD
Polietileno linear de baixa densidade — PELBD
  • Produtos: sacolas para supermercados e lojas, filmes para embalar leite e outros alimentos, sacaria industrial, filmes para fraldas descartáveis, bolsa para soro medicinal, sacos de lixo, etc.
  • Benefícios: flexível, leve transparente e impermeável.

Polipropileno — PP
  • Produtos: filmes para embalagens e alimentos, embalagens industriais, cordas, tubos para água quente, fios e cabos, frascos, caixas de bebidas, autopeças, fibras para tapetes e utilidades domésticas, potes, fraldas e seringas descartáveis, etc.
  • Benefícios: conserva o aroma, é inquebrável, transparente, brilhante, rígido e resistente a mudanças de temperatura.

Poliestireno — PS
  • Produtos: potes para iogurtes, sorvetes, doces, frascos, bandejas de supermercados, geladeiras (parte interna da porta), pratos, tampas, aparelhos de barbear descartáveis, brinquedos, etc.
  • Benefícios: impermeável, inquebrável, rígido, transparente, leve e brilhante.

Outros Neste grupo encontram-se, entre outros, os seguintes plásticos: ABS/SAN, EVA e PA.
  • Produtos: solados, autopeças, chinelos, pneus, acessórios esportivos e náuticos, plásticos especiais e de engenharia, CDs, eletrodomésticos, corpos de computadores, etc.
  • Benefícios: flexibilidade, leveza, resistência à abrasão, possibilidade de design diferenciado.

Vantagens do uso de Plásticos            
  • Menor consumo de energia na sua produção.
  • Redução do peso do lixo.
  • Menor custo de coleta e destino final.
  • Poucos riscos no manuseio.
  • Além de práticos, são totalmente recicláveis.

Fatores que estimulam a Reciclagem
  • Redução do volume de lixo a transportar: tratamento e disposição.
  • Aumento da vida útil dos locais de deposição de lixo

Reciclagem de Plástico           

O lixo brasileiro contém de 5 a 10% de plásticos, conforme o local. São materiais que, como o vidro, ocupam um considerável espaço no meio ambiente. O ideal: serem recuperados e reciclados. Plásticos são derivados do petróleo, produto importado (60% do total no Brasil). A reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário.

Do total de plásticos produzidos no Brasil, só reciclamos 15%. Um dos empecilhos é a grande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas seria definir um tipo específico de plástico para ser coletado.

Os plásticos recicláveis são: potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes e artigos domésticos, tubulações e garrafas de PET, que convertida em grânulos é usada para a fabricação de cordas, fios de costura, cerdas de vasouras e escovas.

Os não recicláveis são: cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias, espuma, embalagens a vácuo, fraldas descartáveis.

A fabricação de plástico reciclado economiza 70% de energia, considerando todo o processo desde a exploração da matéria-prima primária até a formação do produto final. Além disso, se o produto descartado permanecesse no meio ambiente, poderia estar causando maior poluição. Isso pode ser entendido como uma alternativa para as oscilações do mercado abastecedor e também como preservação dos recursos naturais, o que podendo reduzir, inclusive, os custos das matérias primas. O plástico reciclado tem infinitas aplicações, tanto nos mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos mercados.

O plástico reciclado pode ser utilizado para fabricação de:
  • garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos;
  • baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção;
  • "madeira - plástica";
  • cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com fibras;
  • sacolas e outros tipos de filmes;
  • painéis para a construção civil.


Processos de Reciclagem de Plástico            

q
Reciclagem Química

A reciclagem química re-processa plásticos, transformando-os em petroquímicos básicos que servem como matéria-prima em refinarias ou centrais petroquímicas. Seu objetivo é a recuperação dos componentes químicos individuais para reutilizá-los como produtos químicos ou para a produção de novos plásticos.

Os novos processos desenvolvidos de reciclagem química permitem a reciclagem de misturas de plásticos diferentes, com aceitação de determinado grau de contaminantes como, por exemplo, tintas, papéis, entre outros materiais.

Entre os processos de reciclagem química existentes, destacam-se:
  • Hidrogenação: As cadeias são quebradas mediante o tratamento com hidrogênio e calor, gerando produtos capazes de serem processados em refinarias.
  • Gaseificação: Os plásticos são aquecidos com ar ou oxigênio, gerando-se gás de síntese contendo monóxido de carbono e hidrogênio.
  • Quimólise: Consiste na quebra parcial ou total dos plásticos em monômeros na presença de Glicol/Metanol e água.
  • Pirólise: É a quebra das moléculas pela ação do calor na ausência de oxigênio. Este processo gera frações de hidrocarbonetos capazes de serem processados em refinaria.

Reciclagem Mecânica           

A reciclagem mecânica consiste na conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pós-consumo em grânulos que podem ser reutilizados na produção de outros produtos, como sacos de lixo, solados, pisos, conduítes, mangueiras, componentes de automóveis, fibras, embalagens não-alimentícias e outros.

Este tipo de processo passa pelas seguintes etapas:
  • Separação: separação em uma esteira dos diferentes tipos de plásticos, de acordo com a identificação ou com o aspecto visual. Nesta etapa são separados também rótulos de diferentes materiais, tampas de garrafas e produtos compostos por mais de um tipo de plástico, embalagens metalizadas, grampos, etc.
Por ser uma etapa geralmente manual, a eficiência depende diretamente da prática das pessoas que executam essa tarefa. Outro fator determinante da qualidade é a fonte do material a ser separado, sendo que aquele oriundo da coleta seletiva e mais limpo em relação ao material proveniente dos lixões ou aterros.
  • Moagem: Após separados os diferentes tipos de plásticos, estes são moídos e fragmentados em pequenas partes.
  • Lavagem: Após triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com água para a retirada dos contaminantes. É necessário que a água de lavagem receba um tratamento para a sua reutilização ou emissão como efluente.
  • Aglutinação: Além de completar a secagem, o material é compactado, reduzindo-se assim o volume que será enviado à extrusora. O atrito dos fragmentos contra a parede do equipamento rotativo provoca elevação da temperatura, levando à formação de uma massa plástica. O aglutinador também é utilizado para incorporação de aditivos, como cargas, pigmentos e lubrificantes.
  • Extrusão: A extrusora funde e torna a massa plástica homogênea. Na saída da extrusora, encontra-se o cabeçote, do qual sai um "espaguete" contínuo, que é resfriado com água. Em seguida, o "espaguete" é picotado em um granulador e transformando em pellet (grãos plásticos).

Reciclagem Energética           

É a recuperação da energia contida nos plásticos através de processos térmicos.

A reciclagem energética distingue-se da incineração por utilizar os resíduos plásticos como combustível na geração de energia elétrica. Já a simples incineração não reaproveita a energia dos materiais. A energia contida em 1 kg de plástico é equivalente à contida em 1 kg de óleo combustível. Além da economia e da recuperação de energia, com a reciclagem ocorre ainda uma redução de 70 a 90% da massa do material, restando apenas um resíduo inerte esterilizado.


O Plástico e a Geração de Energia   
  • A presença dos plásticos é de vital importância, pois aumenta o rendimento da incineração de resíduos municipais.
  • O calor pode ser recuperado em caldeira, utilizando o vapor para geração de energia elétrica e/ou aquecimento.
  • Testes em escala real na Europa comprovaram os bons resultados da co-combustão dos resíduos de plásticos com carvão, turfa e madeira, tanto técnica, econômica, como ambientalmente.
  • A queima de plásticos em processos de reciclagem energética reduz o uso de combustíveis (economia de recursos naturais).
  • A reciclagem energética é realizada em diversos países da Europa, EUA e Japão e utiliza equipamentos da mais alta tecnologia, cujos controles de emissão são rigidamente seguros, anulando riscos à saúde ou ao meio ambiente.